Postei trecho de uma música dos EngHaw's que gosto muito. Apesar de gostar de praticamente todas. Li agora há pouco que a banda vai "dar um tempo". Eu, particularmente, acho uma pena. Mas deve ser bom parar um pouco e poder observar "de fora" as próprias músicas. Sempre gostei das letras do Gessinger, desde adolescente. Engraçado que quando algo que gosto começa a cair muito no gosto popular eu fico aquiescido a deixar de gostar. Parece que imagino que estou entrando na pilha da maioria. Quando vou a um show deles e vejo aquele bando de adolescentes (aliás, ODEIO adolescentes) com aquela indumentária (com aparência de que foi recolhida no lixão) de roqueiro, fazendo aquele gesto como o polegar e o mindinho, chega me dá uma coisa ruim. Prefiro os shows acústicos, com aquele apelo de música mais popular.

"Uma voz sublime
uma palavra sublime
um discurso subliminar;
Entre sombras entre escombros da nossa solidez...
Viver assim é um absurdo (como outro qualquer)
como tentar o suicídio (ou amar uma mulher)
Viver assim é um absurdo..."

Sem assunto?

Engraçado que durante o transcorrer de meu dia eu sempre vivo passagens que lembro de depois comentar aqui. Mas por algo que não entendo, quando sento em frente desse famigerado computador eu nunca lembro o que eu queria escrever. Parece que quando me proponho a relatar o "empolgantíssimo" acontecimento, se perde o conteúdo espontâneo. Até as frases de alto impacto que penso que vão ser o top, eu acabo esquecendo. Vou ter que andar com um pen drive de prontidão no bolso. Ao primeiro sinal de perigo... saco ele da manga! Acho que ainda não consegui capturar a essência do que é escrever sem destinatário, sem compromisso... Tenho um certo receio que se torne uma atividade mecânica e impessoal. Tenho também cuidado pra não acabar compilando a forma de escrever nos (pouquíssimos) blogs que leio. Demorar um tempão pra criar o meu e ainda fazer igual ao do próximo... aí não dá.